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Chester na África (X)

13 Oct 2007

09/10 (Terça) – Table Mountain e jantar no porto

Após mais de uma semana convivendo com a Table Mountain (para quem não leu: o nome se deve ao visual do topo coberto pelas nuvens), chegou a hora de subir ela. O dia estava um pouco nublado, mas era a única oportunidade, então o Jacques e o Tyrone enfrentaram o frio para nos levar.

Você vai de carro por uma estrada que circunda a montanha, e que termina num um ponto que já é relativamente alto (302m acima do nível do mar, suficiente para algumas belas fotografias). Dali tem a opção de ir de bondinho (“cable car”) ou subir por uma trilha – que começava com uma escadainha de pedras, e dali eu não sei, pois fomos de bondinho.

E que bondinho! Não é preciso se preocupar para conseguir um bom lugar (como no Pão de Açúcar) porque ele gira lentamente enquanto sobe, assim todo mundo tem uma boa visão em um momento ou outro.

Sobre o topo da montanha não tem muito o que dizer, é o tipo de coisa que tem que ser vista (as fotografias serão publicadas, tenham fé). Conselho: se agasalhe tanto quanto puder (o capuz é indispensável). Se já ventava lá embaixo, imagina na altura das nuvens. Brrrr.

Lá em cima tem um lugar pra tomar um necessário chocolate quente, e uma loja de lembrancinhas que eu recomendo fortemente.

O jantar foi no Panama Jack’s, um restaurante no porto cujas atrações são os peixes vivos (lagostas e abalones, entre outros), que ficam num tanque no fundo e são abatidos na hora. Fomos surpreendidos por uma garçonete de feições asiáticas que, ao perceber que o David e o Allen eram chineses (de início ela tinha chutado que eram japoneses – compreensivel, já que o David, em particular, parece mais japonês que chinês) começou a falar com os caras em chinês, o que tornou o jantar ainda mais divertido e multicultural.

Eu passei a lagosta, mas experimentei o abalone (que tem aquele gosto básico de nada que todo molusco tem), peixe-espada (bom) e um ou outro peixinho não-identificado dos pratos alheios – incluindo uma pimenta insanamente forte, que faz você sentir o gosto em partes da boca e garganta que nem sabia que tinha. É um lugar relativamente caro (e os pratos vivos são mais caros ainda), mas o câmbio amigo e a qualidade da comida compensam largamente.

Um bônus simpático: o lugar tem postais grátis, como tantos outros em qualquer lugar. Mas se você escrever e endereçar o postal na hora, eles enviam pra você, gratuitamente e sem complicação. Sim, inclusive pro Brasil.

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