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Chester na África (IV)

06 Oct 2007

04/10 (Quarta) – A escolha do chefe, rugby e um bar “estáile”

Inicialmente a empresa tinha alugado um carro para nós cinco (os três brasileiros e os dois chineses), mas só poderíamos dirigir com uma PID. O link dá detalhes, mas o fato é que é preciso tirá-la no Brasil – e só descobrimos isto na véspera do vôo.

Felizmente os nossos colegas aqui foram muito hospitaleiros, trocando o carro por uma van e se revezando para nos levar para conhecer lugares diversos de Cape Town após do expediente.

Neste dia o James nos levou ao Peddlars on the Bend. O lugar possui um restaurante, no qual saboreei a “escolha do blockman“, que, naquele dia era uma picanha muito bem preparada. Num outro ambiente fica um pub decorado com temática esportiva, particularmente de Rugby. Ali o pessoal (homens e mulheres – mais especificamente, homens e loiras) ficava com um olho na conversa e outro nos televisores.

Os sul-africanos são muito ligados em esporte. Os destaques são, além do já mencionado rugby, o críquete e o futebol. Este último é ligeiramente mais popular junto à comunidade negra (de fato, foi a primeira diferença cultural evidente que encontrei entre este grupo e os euro-descendentes), mas, no geral, todos os africanos tendem a parar tudo quando rola algum evento desportivo significativo, independente de etnia.

Deu para perceber isto quando estávamos a caminho do nosso segundo destino. Estava rolando uma partida de rugby importante, e por conta dela as pessoas se aglomeravam em torno de qualquer televisor que aparecesse ao longo da Long Street (uma grande avenida no centro da cidade, que eu quero explorar mais se o tempo permitir).

E foi na Long Street que encontramos o Joburg – um bar estilo Vila Madalena, com um público bastante diversificado. A decoração está em constante mudança (com algumas peças bastante <a href=”/archives/img/bart_joburg.html” onclick=”window.open(‘/archives/img/bart_joburg.html’,’popup’,’width=”600”,height=”800”,scrollbars=no,resizable=no,toolbar=no,directories=no,location=no,menubar=no,status=no,left=0,top=0’); return false”>ousadas</a>). Não tomei nada (continuo abstêmio desde o episódio do “ladies’ drink”), mas o pessoal aprovou. O nome é uma contração de Johannesburg (Joanesburgo), e o lugar meio que representa esta cidade em Cape Town (no estilo que o paulistano Pirajá faz com o Rio).

Num dado momento, surgiu uma versão high-tech do fotógrafo lambe-lambe: um cara tirava fotos digitais da galera, e, se alguém gostava, ele tinha uma impressora portátil para vender a foto (e ele vendeu pelo menos uma no curto período que passamos lá).

O centrão nos mostrou que Cape Town se parece com São Paulo em outros aspectos: aqui também existem, por exemplo, guardadores de carro e lan houses.