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Android Developer Lab Bootcamp

31 Oct 2010

Karen e Lucas ganhando o Lego MindstormsQuase como um “esquenta” para o GDD, o Google marcou na véspera (e no mesmo local) o Android Developer Lab Bootcamp, cuja proposta foi ocupar metade do dia com um “bootstrap” da tecnologia, no qual desenvolvedores participaram de:

  • Uma apresentação rápida sobre Android (na qual ganhei um bonequinho de vinil respondendo a uma pergunta);
  • Uma demonstração na qual cada participante reproduziu¹ em seu micro o passo-a-passo da construção de um aplicativo;
  • Um desafio: adicionar um feature ao aplicativo em um intervalo de tempo reduzido. Os poucos que conseguiram ganharam camisetas, e participaram do sorteio de um Lego Mindstorms.

¹ O método utilizado foi uma aplicativo template, no qual o código dos features era “des-comentado” a cada passo (procure por “Step 0″). Parece bobo, mas na prática essa técnica alia o hands-on com a agilidade de algo pronto – gostei.

Uma pequena confusão foi causada pelo fato de o site do evento pedir para baixar as ferramentas, mas não para instalar as mesmas previamente. Algumas pessoas mal conseguiram concluir a configuração do ambiente, outras tantas perderam momentos preciosos da apresentação nesse processo de configuração. Mas no final deu tudo certo, e eu, recém-convertido ao Android, já estou com idéias envolvendo a migração de antigos projetos J2ME para a nova plataforma…

Bonequinho do Android que eu ganheiDesagradável mesmo foi o gaiato que se aproveitou do surgimento do FireSheep (que permite a pessoas sem conhecimento técnico capturar cookies de autenticação de sites como o Twitter) e da ausência de criptografia da rede Wi-Fi do evento (não que só isso seja garantia de segurança total, mas a falta dela viabiliza a coisa). Eu normalmente sou paranóico quando estou em redes públicas, mas acreditava que num evento desses o pessoal estaria mais focado em programar do que em brincar de “ráquer”. De qualquer forma, o Sheepsafe parece uma alternativa bacana para heavy users de redes públicas minimizarem esse tipo de inconveniente.

Finalmente, vale mencionar que quem ganhou o prêmio foi uma dupla, composta pelos meus amigos na foto: Lucas Uyezu e Karen Zamlutti – esta última também colega de IME/USP e integrante do time do Apontador. Detalhe: eles mal se conheciam, e trabalharam em par por iniciativa e inclinação natural a metodologias ágeis. Fica a lição.

Comments


rolemberg

Uma ótima idéia de artigo que vc pode fazer agora é explicar os motivos para migrar seus projetos de Java para Android.

Poderia também traçar um comparativo destas tecnologias com o Windows Mobile.

abs!

chester

Rolemberg,

O motivo é simples: J2ME não tem como emplacar como plataforma para desenvolvedores independentes (a parte comercial fica na mão das operadoras, e para software gratuito é difícil, os fabricantes não colaboram, falta uma "app store"). Com o barateamento dos aparelhos que suportam Android, acredito que ele se torna a plataforma que melhor mistura a flexibilidade do J2ME com a viabilidade comercial/facilidade de distribuição que o iPhone oferece.

Sobre o Windows Mobile, bem, o próprio presidente da Microsoft afirma que eles perderam o barco. O comparativo é: Android tem base instalada, usuários satisfeitos, modelo de negócio e futuro promissor, Windows Mobile não tem nada disso.

Obrigado e abraço,
Chester.



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