Eu sempre fui contra a idolatria de pessoas, vivas ou mortas, até que conheci o trabalho de Joel Spolsky. Ele já foi desenvolvedor da Microsoft, da Juno e outros lugares interessantes. Hoje Joel tem sua própria empresa, e se tornou o meu guru espiritual quando o assunto é desenvolvimento de software. Não estou falando da parte técnica do assunto (isso já tem ótimos autores), mas sim da parte gerencial, que na maioria das empresas é dilbertiana demais para uma suposta ciência exata…
Em seu site acontecem discussões de altíssimo nível que tentam desmistificar esta mistura bizarra de engenharia e arte, e hoje encontrei um artigo ótimo, meio antigo até, no qual Spolsky defende que o verdadeiro foco de uma empresa de software deve ser “converter talento em código”, e não perder tempo e dinheiro com atividades secundárias. O artigo é indispensável para quem tem qualquer influência gerencial neste processo.
Os técnicos não podem passar sem ler User Interface Design for Programmers, um convite a se repensar a maneira com que as interfaces com o usuário são criadas. Enfim, o site inteiro é ótimo, Joel é meu pastor, nada me faltará!