Ser macho, pra mim, é ser sincero. E neste ponto, me acho um pouco boiola: eu elogio vestidos floridos que realçam pneuzinhos, ignoro e-mails cuja gramática ou linha de argumentação imploram por uma desconstrução, parabenizo amigos “abençoados” com uma paternidade/maternidade inesperada, enfim, deixo a honestidade de lado na esperança de tornar o ar mais respirável para as pessoas.
Não me culpo por isso não – se todo mundo fosse sincero, esse mundo ia ser uma carnificina só. Mas admiro quem consegue colocar os dois pés na porta na hora certa, como o autor do artigo “Desista“. Não sou publicitário, mas depois de um certo tempo convivendo pessoal e profissionalmente com gente da área, acredito que o texto devia ser leitura obrigatória para vestibulandos nesta carreira.
P.S.: Ando escrevendo pouco. Combinação de FUVEST e uma repensada que eu estou dando no layout disso aqui. Mas eu volto.