Fui assistir a Pessoas Invisíveis, uma peça baseada em diversas obras de Will Eisner. Com um certo pé atrás (que eu sempre tenho com essa idéia de “cross-media”, especialmente quando envolve quadrinhos), gostei bastante do espetáculo: a história é uma amarração de diversas histórias do mestre, das mais conhecidas como O Edifício até outras não tão difundidas, como a do homem que sabia voar (uma das minhas favoritas).
O começo deixa um pouco a desejar – tanto o cenário quanto o elo entre as histórias são um pouco difíceis de situar, apesar (ou por causa) do esmero na produção. Contudo, assim que o cenário muda para a Dropsie Avenue, a história entra nos eixos. O resultado final é uma peça divertida, especialmente para fãs do Eisner. Os figurinos dão um show a parte: o Gerhard Shnobble e o síndico do edifício da avendia Dropsie, entre outros, são encarnações fantásticas do “jeito Eisner” de retratar tipos comuns. Sozinhos já valem o espetáculo.
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