Para compensar a longa ausência (motivada por juntar um emprego muito bacana à tradicionalmente enroscada USP), resolvi postar nesta semana uma série com webcomics que eu ando lendo (e que não tenha comentado anteriormente).
E vale a pena começar com Sam and Fuzzy. É difícil classificar em um gênero: o contraste entre Sam, o cara sossegado, e Fuzzy, a criatura que parece um bichinho, mas age como gente que age como bicho é o que dá o tom nos primeiros arcos. Mas novos personagens vão surgindo, e o cenário vai do táxi dirigido pelos personagens-título ao mundo das gravadoras e artistas, passando, claro, por hordas e hordas de ninjas, girando em torno do tripé aventura/drama/comédia.
A arte é um espetáculo: num mundo de possibilidades ilimitadas para cores eletrônicas, ela é essencialmente calcada no preto-e-branco. Não sei se a idéia era reforçar esse lance dos contrastes, ou se foi simplesmente uma escolha estética, mas o fato é que definitivamente funciona. O site não fica atrás: todo trabalhado em tons de cinza, torna o conjunto um deleite para os olhos, um feito que, sem o uso de cores, é para poucos.
Recomendo começar pelo link para novos leitores, e, dali, seguir a sugestão do autor de pular para NooseHead, o quarto arco. Eu fiz isso, e, ao terminar, fui para o segundo, que estou seguindo satisfeito.