Motivado pela participação do Fausto Salvadori, do blog Boteco Sujo, resolvi dar uma espiadela na versão reloaded da Revista Galileu. Eles essencialmente desencanaram da idéia de ser o “primo pobre, mas limpinho” da Superinteressante (disclaimer: não leio esta última há anos), e miraram mais alto: a fonte principal de inspiração é a Wired. Do layout à divisão, passando pela linha editorial, tudo lembra a revista que, entre altos e baixos, é uma dos mais interessantes subprodutos remanescentes da bolha da internet.
Costumo ter um pé atrás com esses lances de “versão nacional”, mas não é que deu certo? As matérias misturam bem temas globais com reportagens locais (a matéria de capa desta edição, sobre a skynet o Google, é um bom exemplo desse equilíbrio, misturando informações de fora e entrevistas com funcionários daqui), justificando os R$ 9,90 do preço de capa.
Um detalhe curioso é a presença tímida de anúncios – mesmo o tradicional “calhau” (anúncios da própria editora que são colocados quando não é possível vender um espaço) aparece muito pouco. Mas as poucas propagandas que aparecem são bonitinhas – será que eles esperam colocar apenas publicidade mais sofisticada, como ocorre com a Wired? Seria bem interessante, e não duvido que nas agências (particularmente as online) teria gente interessada em produzir coisas fora do normal (haja visto o sucesso de iniciativas como o Desencannes.)
(editado em 19/06, foi pro ar antes da hora :-P)
Comments
Luciana Silva
Oi primo.
Olha, fiquei curiosa para comprar uma Galileu, sou fã da super mas ultimamente tenho achado tudo caríssimo, rsrs
Bjs
Lu